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Higiene Intima na mulher

Nas mulheres, os cuidados de higiene íntima assumem alguma importância devido às características intrínsecas da sua anatomia, que exige cuidados.

Estas características são:

  • pH
    É quase neutro antes da puberdade e depois da menopausa, e é ácido (3,8 e 5,9) na fase reprodutiva da mulher. Mas o pH varia não só com a idade, mas também com o ciclo menstrual, estando dependente do nível hormonal e da presença de lactobacilos, que são microrganismos protetores naturalmente presentes nesta zona. Quando ocorrem variação de pH, a mucosa vaginal pode ser afetada, contribuindo para o desenvolvimento de infeções, irritações e inflamação.
  • Odor e Corrimento
    O facto de existir odor e/ou corrimento não é sinal de infeção. O odor deve-se a uma elevada concentração de glândulas sebáceas. A presença de algum "corrimento" é gerada pela humidade dos genitais femininos internos. E nem um nem outro devem suscitar cuidados de limpeza excessivos, sob pena de se agredir a mucosa.

Em matéria de higiene, há que saber que mais não é necessário melhor, pelo contrário, os excessos podem ser prejudiciais. A higiene deve ocorrer, no máximo, duas vezes ao dia, no banho ou não. Esta deve ser cuidada, deve ocorrer apenas externamente, e sempre com produtos de pH adequados. Devem ser evitados sabões e sabonetes não específicos, tal como duches, toalhetes e desodorizantes vaginais: em comum têm o risco de desequilibrar a flora vaginal, deixando os genitais femininos mais vulneráveis a infeções oportunistas.

E, tanto na higiene íntima como após uma ida à casa de banho, os gestos devem fazer-se no sentido da vagina para o anûs: assim se trava a entrada de bactérias da flora intestinal nos aparelhos sexual e urinário da mulher.

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